Saiba qual o seu limite para financiar um imóvel
Na hora de comprar um imóvel financiado, é muito comum surgirem dúvidas sobre como negociar e qual é o limite máximo para parcelamento da dívida. Entre diversos fatores, a comprovação de renda para financiamento é um dos requisitos prioritários para a concessão do valor a ser disponibilizado.
por surgiu| maio 14, 2019.


A busca pelas melhores condições de pagamento, incluindo juros mais baixos e taxas menos abusivas é um dos desafios de quem deseja adquirir um imóvel. O processo burocrático das instituições se torna um problema que, por vezes, acaba desanimando o comprador.
Mas o sistema de financiamento é bastante flexível e possibilita que pessoas de diferentes níveis aquisitivos tenham condições de comprar um imóvel. De acordo com as particularidades de cada modelo, o adquirente pode optar pelo que mais se encaixa à sua realidade.
Como adquirir um bom financiamento
Para garantir condições mais atrativas, é fundamental comprovar que há meios de quitar a dívida de forma segura. Para isso, as instituições financeiras exigem documentos que comprovem a renda, como holerites, extratos de movimentação da conta bancária, declarações de Imposto de Renda, etc.
Além da documentação, não estar negativado no SPC/Serasa conta muitos pontos, já que o comprador não tem históricos de inadimplência. Então, uma boa dica é sempre estar em dia com as contas para não ter problemas na hora de negociar.
Para as financeiras, uma série de quesitos é levada em consideração antes de aprovar o crédito: renda familiar, capacidade de compra, o valor do imóvel, dívidas inadimplidas, status empregatício, entre outros.
O perfil do cliente é um dos fatores que pode elevar a taxa de juros e diminuir o valor liberado como crédito. Um bom pagador sempre terá maiores chances de ter o cadastro aprovado e conseguir melhores condições para negociar.
Sistemas de Financiamento
Atualmente, são duas as formas mais comuns de realizar o financiamento do imóvel: o SFH (Sistema de Financiamento Habitacional) e o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário). A diferença está, sobretudo, na possibilidade de uso do FGTS para abatimento de parte da dívida.
O SFH é mais utilizado, já que tem o FGTS como recurso e permite que pessoas com menor renda garantam boas condições de financiamento. Entre os requisitos para a aquisição do crédito estão:
● parcelas que não comprometam mais do que 30% da renda mensal;
● imóveis no valor de até R$ 1,5 milhão;
● limite de parcelamento em 420 meses (35 anos);
● financiamento de 70% a 80% do valor do imóvel;
● taxa de juros limitada a 12% ao ano, incluindo todos os encargos,
● aquisição do imóvel exclusivamente por pessoa física.
Se o SFH oferece juros mais baixos e parcelas mais convidativas, o SFI permite condições mais livres, não impondo limite máximo quanto ao valor do imóvel. O número de parcelas também pode ser negociado de forma mais flexível neste sistema.
Entretanto, essa liberdade entre as partes acarreta em aumento nas taxas de juros, já que a definição das formas de pagamento fica a cargo da empresa. Um dos benefícios é que, com o SFI, é possível financiar até 90% do valor total, seja pessoa física ou jurídica.
Entre vantagens e desvantagens, a melhor forma de financiar é sempre a que cabe no bolso. Quando a dívida é a longo prazo, o parcelamento precisa ser planejado para que não comprometa a renda mensal. E, neste contexto, muitas vezes, os juros se tornam o grande vilão dos financiamentos.
Juros
Para que isso não aconteça, é importante entender de que maneira os juros são embutidos nas parcelas e qual é a condição mais confortável ao orçamento. O valor mensal pode aumentar ou diminuir até o final do empréstimo, de acordo com o sistema escolhido.
No caso do SAC (Sistema de Amortização Constante), embora os juros sejam maiores no início do financiamento, o valor da parcela diminui ao longo do tempo. Isso resulta em prestações mais suaves no final.
Já para o Sacre (Sistema de Amortização Crescente), o valor das parcelas se eleva até a metade do contrato e, então, começa a decrescer gradativamente.
Por fim, o Sistema Price trabalha com prestações de valor fixo, ou que variam somente conforme a inflação. Neste método, o financiamento se dá pelo balanço entre taxa de juros e amortização ao longo do período do empréstimo.
Parece complicado, mas a boa notícia é que não é necessário passar por toda esta burocracia para conseguir boas margens de crédito e a melhor negociação. Empresas especializadas realizam a maior parte do processo de forma online e gratuita, garantindo comodidade e segurança para quem deseja financiar.
Com a melhor proposta de financiamento em mãos e um bom planejamento, o sonho da casa própria pode, enfim, se tornar realidade.
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