Pesquisa mostra que venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceu 46,3% em agosto

Por Terra | Outubro 27, 2020.

Pesquisa mostra que venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceu 46,3% em agosto

Segundo uma pesquisa promovida pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), o mês de agosto representou um salto de 46,3% nas vendas de novos imóveis na cidade de São Paulo. Em julho, foram 4.341 unidades vendidas, enquanto em agosto, o número foi de 6.350.

Ao comparar os números de 2020 com os do mesmo período do ano passado, observa-se que também houve um aumento significativo de 35% no total de unidades comercializadas

Para especialistas do mercado de fundos imobiliários, uma série de fatores externos pode explicar o comportamento não usual dos consumidores, principalmente durante um momento de retração econômica. Desde maio, o mercado apresenta alta nas vendas, com o mês de agosto batendo recordes históricos nos registros desde 2004.

Qual o motivo do aumento histórico?

Segundo dados publicados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), a oferta foi um dos principais fatores que impulsionaram o aumento: foram lançadas 8.039 unidades residenciais, um número 207,5% maior que o observado nos mesmos meses de 2019.

O saldo de imóveis disponíveis para venda, portanto, foi de 30.918 em agosto, representando uma alta de 5% em comparação a julho.

Entre os imóveis disponíveis, estão aqueles em fase de planejamento, os que estão sendo construídos ou os já prontos - desde que tenham sido lançados depois de setembro de 2017.

Quais os imóveis mais procurados?

Imóveis de dois dormitórios foram o grande destaque do período analisado, alcançando a marca de 3.795 unidades vendidas e um valor global de vendas de R$ 1,07 bilhão. Ao todo, foram 17.376 unidades disponíveis, com um valor global de oferta que chegou aos R$ 5,4 bilhões. Além disso, casas e apartamentos com 45 m² de área útil ou menos também ganharam bastante destaque, vendendo 4.639 unidades.

Ademais, é importante destacar que imóveis de até R$ 240 mil foram os líderes absolutos em venda, totalizando 3.572 unidades no total.

Em números gerais, o valor global de vendas alcançou os R$ 2,49 bilhões, uma quantia 10,9% maior que a observada no mês de julho, quando foram movimentados R$ 2,25 bilhões. Ainda assim, em comparação a 2019, ambos os meses representam aumentos significativos.

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