Preços de imóveis desaceleram em março
O IGMI-R/ABECIP desacelerou pelo quinto mês seguido em março, registrando variação de 0,57% (após variar 0,61% em fevereiro). A variação acumulada em 12 meses do índice foi de 14,27%, também mostrando ligeiro arrefecimento quando contrastada com o resultado de fevereiro (14,82%).
Com esse resultado, na perspectiva das variações dos trimestres sobre os trimestres imediatamente anteriores, os preços nominais dos imóveis residenciais nos primeiros três meses de 2023 apresentaram desaceleração em relação ao último trimestre de 2022, tanto para média nacional quanto das dez capitais analisadas pelo IGMI-R/ABECIP.
Quando consideradas as variações acumuladas em 12 meses, os resultados de oito das dez capitais analisadas mostraram desaceleração, ficando as exceções por conta de Recife e Porto Alegre.
Essas desacelerações nos preços nominais dos imóveis residenciais não implicam desaceleração dos valores reais em magnitudes semelhantes, na medida em que os diferentes índices de preços na economia brasileira também registram quedas nos resultados acumulados ao longo dos últimos meses.
Segundo empresários do setor, a continuidade dessa desaceleração é consistente. Os primeiros meses de 2023 caracterizam tendências decrescentes para os quesitos Evolução Recente da Atividade nos últimos 3 meses, e Tendência dos Negócios para os próximos 6 meses.
Ainda que a divulgação da estratégia de ajuste fiscal intertemporal do atual governo tenha reduzido as incertezas de curto prazo, detalhes de sua implementação, e seus efeitos sobre a dinâmica da política monetária permanecem aspectos fundamentais para as perspectivas do nível de atividades e renda dos trabalhadores nos próximos meses. Nesse cenário, a evolução dos preços reais dos imóveis residenciais no Brasil ao longo desse ano ainda não apresenta uma tendência clara.
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